Rafael Greca de Macedo administrará a capital paranaense a partir de 1º. de janeiro de 2017 e o mandato seguirá até 31 de dezembro de 2020
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Aos blogueiros que utilizam minhas fotos para atacar os que confio
uma resposta. A VITÓRIA É NOSSA.
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O engenheiro e ex-ministro Rafael Greca (PMN) é o novo prefeito de Curitiba (PR). Greca administrou a cidade entre 1993 e 96 -- na época, filiado ao PDT -- e volta ao Palácio 29 de Março com apoio do governador Beto Richa (PSDB) e de outros sete partidos (PMN, PTN, PSB, PT do B, PSDC e DEM).
No segundo turno, Greca venceu o deputado estadual e administrador de empresas Ney Leprevost (PSD), que surpreendeu e deixou de fora da disputa do segundo turno o atual prefeito e candidato à reeleição Gustavo Fruet (PDT).
Com 100% das urnas apuradas, Greca foi eleito com 53,25% contra 46,75% de Leprevost.
"Vou começar a trabalhar amanhã. A cidade tem que ser recomposta. Ontem, fiz uma carreata e saí espancado pelos buracos. Tive até que passar Cataflam [anti-inflamatório] na barriga", disse Greca em sua primeira declaração após a vitória.
Sobre o alto número de abstenções (20,12%), Greca disse que os eleitores "são órfãos de antigas bandeiras que a [Operação] Lava Jato pulverizou. São pessoas desiludidas com a política. Espero fazer um serviço público transparente, usar a verdade como método. E usar o papa Francisco como modelo".
"[A vitória] É a certeza de que a minha campanha acertou ao ouvir os anseios do povo e ao trabalhar fortemente naquilo que o povo mais queria: atenção com a saúde, segurança, educação. Também foi necessário descontruir o meu oponente, que, em alguns momentos, parecia uma cópia mal feita de mim. Eu olhava ele me imitando e não me reconhecia", declarou o prefeito eleito.
Quem é Greca
Engenheiro e funcionário aposentado do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Rafael Greca, 60, começou sua trajetória política em 1982, quando se elegeu vereador pelo PDS, partido criado com o fim do bipartidarismo, mas que apoiava o regime militar. Dali, rumou para o PDT, junto com o então prefeito Jaime Lerner, de quem seria eleito sucessor em 1992.
Após deixar a prefeitura da capital paranaense, filiou-se ao PFL (atual DEM) e, em 1999, foi nomeado ministro do Esporte e Turismo por Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Mudou novamente de partido, desta vez para o PMDB, após romper com Lerner e aliar-se ao maior rival dele, o senador Roberto Requião (PMDB). Por fim, deixou a legenda para viabilizar a candidatura que agora o recoloca na prefeitura.
Com o bordão "Volta, Curitiba", Greca despontou como favorito já nas primeiras pesquisas realizadas após o início da campanha.
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