Dia do Circo


O dia 27 de março, data de nascimento de Piolin (Abelardo Pinto / 1897-1973), foi declarado oficialmente “Dia do Circo” no estado de São Paulo, em 1973. De origem paulista, o “Dia do Circo” se espalhou por todo país e hoje é comemorado do Amazonas ao Prata.
Coincidentemente, neste dia se comemora também o Dia Internacional do Teatro (data da inauguração do Teatro das Nações em Paris). E assim, o Brasil que (re)inventou o circo-teatro comemora o circo e o teatro no mesmo dia.
É bom lembrar que a primeira vez que se comemorou publicamente o aniversário de Piolin foi no ano de 1929, na cidade de São Paulo, precisamente no restaurante do Mappin Store. Foi lá que os modernistas, em sua fase antropofágica, realizaram um banquete em que o prato principal, curiosamente, era Piolin.
Homens, mulheres e crianças circenses contribuíram e contribuem na produção artístico-cultural brasileira há quase dois séculos, entretanto, todo conjunto que representam as ações de nossos Mestres não está tendo o devido valor. É urgente a necessidade de registrar suas histórias de vida

Viva o Circo!
Viva o Teatro!
Viva o Circo-Teatro!

fonte:Café dos Artistas
O circo


Há quem se dedique dentro de um circo sujo e promiscuo,
Há quem se sinta palhaço dentro dele.
Palhaços servem pra dar sabor à vida.
Palhaços servem para alegrar a triste trajetória.
Palhaços vivenciam sua própria desgraça.

Há quem diga que somos partes de um circo.
Somos palhaços da vida, quando,
Somos assaltados, e indefesos entregamos nossas riquezas.
Há quem diga que temos nossos direitos, mas,
São sempre cobrados nossos deveres?
Há quem quer ser o palhaço do circo, não enxergando a vida.
Creio que há passagens internas das quais todos devem decidir
Qual o caminho seguir.
A livre escolha faz do homem um sábio,
Faz do anão, sorridente,
Do palhaço, adjacente,
Da bailarina, eficiente.
Do domador, demente.

Somos palco ou bases?
Somos aplausos ou derrota?
Prefiro ser eu.
Há quem luta por direitos e deveres sem esmorecer.
Prefiro que os meus usem de sabedoria para ultrapassar barreiras.
Há quem chora na escuridão e se enclausura na parede,
Formando um triste quadro.

Paola Vannucci 13/07/2009


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